Eu me acostumei...

   Para desfalecer os insultos (que prefiro acreditar não existirem) ao blog, começo este post com uma preciosa informação: Todos os seres precisam respirar para sobreviver, inclusive você. Agora você deve estar pensando algo do tipo: "Ah! Não me diga! Sério?! Poxa cara, que informação legal." Mas sua fina e rebuscada ironia não é dispensável aqui. É exatamente dela que eu preciso.
   Algumas coisas, atos, pensamentos, se tornam tão rotineiros, tão comuns, devido a excessiva repetição, que muitas vezes nem nos damos conta de que os fazemos. Jà aconteceu de você nem notar que está respirando, mas a simples cogitação faz você perceber os "movimentos" respiratórios que faz? Sendo que antes de pensa-los eles pareciam nem existir. Como se você não estivesse respirando ou respirando de outra forma (?????). Acontece também, como bem lembrado por uma colega da faculdade, com o piscar de olhos. Quando passa a "ter ciência" que pisca, você se vê piscando (e aparentemente bem mais).
   Infelizmente a rotina tem feito momentos cabalmente importantes e preciosos passar em nossa vida como se não fossem assim. O rítimo que tomamos em nossas vidas faz de coisas que deveriam ter uma atenção especial, e de igual proporção em consideração, como coisas comuns e até irrelevantes.
   Acho engraçado termos um exemplo bíblico disso. Em Lucas 2:40-46 (leia ae, é rapidim) os pais do Jesus homem (José e Maria) estavam tão habituados com a presença do garoto Jesus ( e no caso um pré-adolescente) que, ao meu ver, se esqueceram do quão especial era cada minuto na presença daquele que em todos os momentos da vida poderia mostrar a maneira correta de agradar a Deus. Seria de se esperar uma notada atenção, a todo momento, dos pais. Mas não aconteceu isso. Eles passaram quase que um dia todo caminhando de volta a Nazaré enquanto Jesus ficou em Jerusalém.
   Triste como temos um pouco de José e Maria em nós. Nos acostumamos com o culto, com a oração antes e dormir, com ler a bíblia, com saudar com "a graça e a paz" e esquecemos quão relevantes são todos esses momentos. Tais momentos passam a ser tão rotineiros que seguimos um rito que não nos edifica mais como edificava antes. O culto não é mais tão intenso, a oração parece uma reza, uma repetição insincera, ler a palavra  não é mais compreender as verdades absolutas de Deus, a saudação perde o valor que foi concedido pelo ministério e pessoa de Cristo Jesus.
   Apresentar uma solução aqui seria, deveras, um tanto que improvável. Mas posso lhes recomendar recorrer ao autor das soluções para que Ele quebrante seu coração, e que você se esforce para fazer que cada momento com Deus seja intenso e maravilhoso, como de fato é.

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Teoria do Bolo de Chocolate!

Suponhamos que você entre em casa e encontre um delicioso bolo de chocolate sobre a mesa. A pergunta é:


- Como surgiu o bolo de chocolate?

Duas teorias podem ser propostas:

Teoria 1 – hipótese criacionista.

   Alguém que sabe fazer bolo de chocolate foi na dispensa, pegou ovos, farinha, manteiga, açúcar, leite, fermento e chocolate, pôs em uma forma, os misturou na medida certa, levou ao forno na temperatura de 250 graus celsius, após o tempo necessário retirou o bolo do forno e o pôs propositalmente sobre a mesa.

Teoria 2 – hipótese naturalista.

Segundo os naturalistas ateus, essa teoria é muito singela, muito simples... e porque não dizer, muito obvia:

   O caminhão do Supermercado Guanabara estava fazendo entregas, quando foi fechado por uma criança de bicicleta. Tentando desviar da criança, o motorista girou o volante e deu uma freada brusca, o que o fez perder o controle do caminhão, que começou a capotar.
   À medida que o caminhão capotava, na carroceria as caixas de ovos se abriram, bem como os sacos de farinha, as caixas de leite, as latas de nescau, os tabletes de manteiga, os fardos de açúcar, as latinhas de fermento em pó e o chocolate granulado. Enquanto o caminhão capotava, esses elementos iam se misturando de forma homogênea.
   Dentro da carroceria do caminhão, havia também um cantil, que fora esquecido ali por um dos carregadores. Com o movimento do caminhão, o cantil partiu ao meio, e todos os elementos acima mencionados, mesclados na proporção certa, caíram dentro desse cantil.
   Com o acidente, o caminhão explodiu e ao termino de 40 minutos os bombeiros chegaram, conseguiram conter o fogo e abriram a carroceria, e para surpresa deles, estava lá, por obra do acaso, um lindo bolo de chocolate!
   Talvez você esteja lendo agora e pensando: Pôxa, essa segunda teoria é tosca demais para eu crer! É verdade; ela é tosca mesmo.
   Acontece que o bolo de chocolate possui em média 12 elementos, uma célula possui mais de dois milhões, e nós somos informados de que a célula surgiu espontaneamente, e a surgimento aleatório de um bolo de chocolate nós achamos uma idéia tosca.

Encarando as improbabilidades - o começo do fim do naturalismo científico

   Partindo da premissa de que o bolo de chocolate possui 12 elementos, a probabilidade do surgimento aleatório deste bolo pode ser calculada em uma em 479.001.600 (quase quatrocentos e oitenta milhões!).
Ora, se a combinação aleatória de 12 elementos parece impossível, a fortiori, a vida com sua complexidade exige a existência de um criador.

O problema da geração espontânea de uma ameba

   Por exemplo: O DNA de uma única ameba possui informação suficiente para encher mais de 1000 vezes toda a enciclopédia britânica (disse o naturalista Richard Dawkins).

- Para calcular a possibilidade do surgimento aleatório do DNA de uma ameba, sugerimos a seguinte experiência:

- “Criando” informação por “acaso”

   Pegue uma enciclopédia britânica e arranque todas as páginas. Em seguida, recorte cada letra de cada página, e junte todas essas letras em um saco grande. Em um dia de calmaria, suba ao alto de um prédio e jogue todas as letras recortadas...
- Qual seria a probabilidade das letras caírem na ordem certa, de modo a formar as palavras, as frases e os artigos em ordem alfabética, em todas as páginas da enciclopédia?
   Ora, em um cálculo de probabilidade, se as letras caíssem de modo a formar todas as palavras, as frases e os artigos em ordem alfabética, em todas as páginas da enciclopédia, isso seria apenas um milésimo da probabilidade do DNA de uma ameba ter aparecido por conta própria!!!!!

* Nota: A ameba possui o DNA mais simples que nós conhecemos.

Para pensar

- Que tipo de ciência é essa que não encara as impossibilidades de sua teoria?

- Que religião macabra é essa da ciência naturalista, que formula teorias absurdas para justificar o surgimento da vida sem Deus?

   O surgimento espontâneo de uma única célula é tão improvável que nem vale a pena continuar falando do tema. Apenas pessoas irracionais e loucas para “não crer” se agarrariam a uma teoria estúpida como essa.

bereianos.blogspot.com

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07 razões porque devo rejeitar o ensino das sementes de Mike Murdock e Silas Malafaia.

Por Renato Vargens (bereianos.blogspot.com)



   Há algumas semanas os senhores Silas Malafaia e Mike Murdock ensinaram em um programa de televisão a doutrina das sementes.
   Segundo o teólogo da prosperidade Mike Murdock, "dinheiro atrai dinheiro", isto é, quando o crente OFERTA a Deus, (independente da motivação) automaticamente atrai o favor do Senhor lhe trazendo mais dinheiro. Murdock também costuma ensinar que devemos plantar dinheiro para colher mais dinheiro, como se fosse uma lei de semeadura financeira, que ele chama de "lei da semente". Ele também prega a existência de aproximadamente seis níveis de semeadura. Segundo ele um destes níveis é a semente de mil”. Murdock dá uma significado a certas quantias da semente: “tem havido cinco níveis de colheitas incomuns em minha vida $58, $100, $200, $1000 e $8500. Uma semente de mil dólares quebrou a pobreza em minha vida. Ninguém pode semear estes mil dólares para você." Em outras palavras isso significa “eu quebrei a pobreza com uma semente de mil dólares” façar o mesmo, envie sua oferta que a pobreza será quebrada.
   Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Deus não é um tipo de bolsa de valores que quanto mais "investimos" mais dinheiro recebemos. Deus não se submete as nossas barganhas nem tampouco àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.
   Diante do ensino exposto gostaria de trazer sete razões porque não devemos aceitar a doutrina das sementes de Mike Murdock e Silas Malafaia:

1º - A prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer os seus filhos. (Fp 4.10-12)

2º - A prosperidade financeira do cristão se dá mediante o trabalho e não através de barganhas religiosas.

3º - Do ponto de vista bíblico as bênçãos de Deus jamais poderão ser compradas. Tudo que temos e possuimos vem pela graça de Deus.

4º - Para nós protestantes as Escrituras Sagradas prevalecem sobre quaisquer visões, sonhos ou revelações que possam surgir ou aparecer. (Mc 13.31)

5º - Para nós protestantes todas as doutrinas, concepções ideológicas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento. (Hb 1.1-2)

6º - Para nós protestantes a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)

7º - O cristão é peregrino nesta terra e, portanto, não tem por ambição conquistar as riquezas desta terra. “A pátria do cristão está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo”. (1 Pe 2.11)

Graça e Paz.

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Por que os cristãos devem usar suas mentes?

Por: John W. Stott


A primeira razão se apresentará a todo crente que deseja ver o evangelho proclamado e Jesus Cristo reconhecido no mundo todo. Trata-se do poder do pensamento humano na concretização de ações. A História está repleta de exemplos da influência que grandes idéias exercem. Todo movimento de poder teve a sua filosofia que se apossou da mente, inflamou a imaginação e capacitou a devoção de seus seguidores. Basta pensar nos manifestos fascista e comunista do século passado, na obra “Mein Kampf” de Hitler, de um lado, e no “Das Kapital” de Marx e “Pensamentos” de Mao, do outro. A. N. Whitehead resume isso da seguinte forma: Uma grande parte do mundo é atualmente dominada por ideologias que, se não completamente falsas, são estranhas ao evangelho de Cristo. Apregoamos “conquistar” o mundo para Cristo. Mas que espécie de “conquista” temos em mente? Certamente que não uma vitória baseada na força das armas.
Nossa cruzada cristã diferencia-se completamente das vergonhosas cruzadas da Idade Média. Observemos a descrição que Paulo faz dessa batalha: “Na verdade, as armas com que combatemos não são carnais, mas têm, a serviço de Deus, o poder de destruir fortalezas. Destruímos os raciocínios presunçosos e todo poder altivo que se levanta contra o conhecimento de Deus. Tornamos cativo todo pensamento para levá-lo a obedecer a Cristo”. Esta é uma batalha de idéias, a verdade de Deus vencendo as mentiras dos homens. Será que acreditamos no poder da verdade?
Não muito tempo depois que a Rússia brutalmente reprimiu a revolta húngara de 1956, o Sr. Kruschev referiu-se ao precedente dado pelo Czar Nicolau I, que comandara combate à revolta húngara de 1848.
Num debate sobre a Hungria, travado na Assembléia Geral das Nações Unidas, Sir Leslie Munro citou as observações feitas por Kruschev e concluiu seu discurso relembrando uma declaração feita por Lord Palmerston na Casa dos Comuns em 24 de julho de 1849, com respeito ao mesmo assunto. Palmerston tinha dito o seguinte: “As opiniões são mais fortes que os exercícios. Se fundadas na verdade e na justiça, as opiniões ao fim prevalecerão sobre as baionetas da infantaria, os tiros da artilharia e as cartas da cavalaria”... Deixando de lado exemplos seculares do poder do pensamento, passo agora a abordar algumas razões, mais propriamente cristãs, pelas quais devemos fazer uso de nossas mentes. Meu argumento agora é que nas doutrinas básicas da fé cristã, doutrinas da criação, revelação, redenção e juízo, em todas elas estão implícito que o homem tem um duplo e inalienável dever: o de pensar e o de agir de conformidade com o seu pensamento e conhecimento.


Texto tirado do blog BEREIANOS

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Sim, Deus é bom! - Lloyd-Jones

As coisas podem estar indo mal para você. . . Golpe após golpe pode estar caindo sobre você. Você tem estado vivendo a vida cristã, lendo a Bíblia, trabalhando na causa de Deus e, no entanto, os golpes se sucedem. . . Tudo parece dar errado. . . Os problemas e males vêm um após outro. . . Em face disso tudo, você é capaz de dizer: «Deus é sempre bom»? . . . É capaz de dizer, sem hesitar: «Todas as coisas cooperam para o bem»? Essa é a prova. Mas. . . embora diga o salmista: «Deus é sempre bom para com Israel», ele tem o cuidado de acrescentar: «. . .para com os de coração limpo» . . .se você e eu estamos pecando contra Deus, Ele tem que nos aplicar Seu tratamento, e isso será doloroso para nós. Mas ainda quando Deus nos castiga, continua sendo bom para nós. É porque Ele é bom para conosco que nos castiga. . . Entretanto . . .se queremos enxergar esta verdade com clareza, precisamos ser limpos de coração. . .


Tenho pensado às vezes que a essência mesma da posição cristã, o segredo da vida espiritual vitoriosa, está apenas em reconhecer duas coisas. Elas aparecem nestes dois primeiros versículos (Salmos.73)... É preciso que eu tenha completa, absoluta confiança em Deus, e que não confie em mim mesmo. Enquanto você e eu estivermos naquela condição em que «cultuamos a Deus no Espírito, regozijamo-nos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne», tudo irá bem conosco. Isso é ser cristão de verdade. . . Se adoto esse conceito de mim mesmo, significa isso que estarei sempre olhando para Deus. E, tendo assumido essa posição, jamais fracassarei.

Queira Deus outorgar-nos a graça de aplicarmos a nós mesmos alguns desses simples princípios, e, ao fazê-lo, lembremos que temos a maior e mais magnífica ilustração disso em nosso bendito Senhor. Vejo-O no jardim do Getsêmani, o próprio Filho de Deus, dizendo: «Meu Pai, se possível. . .» Havia perplexidade. . . mas Ele se humilhou. . . se entregou a Deus, dizendo em efeito: «Teus caminhos são sempre retos, Tu és sempre bom e seja feita Tua vontade, não a minha».

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