Errar é humano, colocar a culpa em outro também.

Olá gente, o Igor (Abigobaldo) me convidou para escrever algumas palavras aqui de vez em quando, pois bem, aqui estou eu.
Pra estrear eu gostaria de postar um texto que eu escrevi, sobre Deus, o pecado e a liberdade. Talvez seja um pouco longo, mas eu recomendo que leiam até o final. O texto chama "Errar é humano, colocar a culpa em outro também". Espero que gostem. Qualquer opinião ou comentário também é muito bem vindo.


Errar é humano, colocar a culpa em outro também.


"Mais uma vez eu pequei e, arrependido, peço o teu perdão, Senhor".
Esta me parece ser a mais frequente das minhas orações. Também é a que posso afirmar com absoluta certeza que todos os dias devo fazê-la.
São tantos os pecados que já cometi no decorrer de minha vida que realmente não possuo condições de enumerá-los aqui.
O mais irônico, e também o mais trágico, é que estes meus pecados parecem ser sempre os mesmos. Volto sempre a repetir os pecados que já me foram perdoados, numa atitude demasiada hipócrita, distinguindo, assim, minhas palavras de minhas ações.
Cada vez que eu tornava a pecar me sentia insignificante, pensando que o pecado era muito mais forte que eu e, por isso, estava fadadi a uma vida de pecado.
Talvez eu tivesse razão nesse pensamento. Talvez o pecado realmente seja muito mais forte que minhas vontades, e até mesmo de mim próprio. Mas parecia que eu me esquecia de um detalhe: o pecado realmente é forte, sendo por isso também chamado de tentação, mas o Deus que eu amo e sirvo é muito, ou melhor, é infinitamente mais poderoso. É o Deus que tudo pode. É o Deus do impossível. Isto é um fato.
Entretanto, eu ainda não conseguia entender o por quê de Deus, mesmo sendo o Senhor de tudo e detodos, o Deus que realiza milagres e, também, o Deus que ama seus filhos (leia-se: que nos ama), ainda assim, permitir que eu pecasse contra Ele e me desviasse de seus propósitos.
Hoje penso saber tal resposta, pelo menos uma parte dela, a parte que o Senhor me permitiu saber, pois à mente humana não cabe conhecer os própositos de Deus, apenas quando Ele assim nos permite e revela.
Quanto à indagação feita, eu respondo que Deus nos permitiu sermos livres, livres para escolhermos como iremos agir. A resposta parece tão simples, e realmente o é.
Mas ainda assim é tão mais fácil, e observe que eu digo que é mais fácil e não que é certo, colocar a culpa em Deus. E é justamente o que a maioria realmente faz. "Ah, Senhor, por que não me impediste de pecar?", "Eu roubei Senhor, mas foi porque o Senhor não me deu um trabalho.", "Pai, eu não queria fazer isso, mas o Senhor não veio em meu socorro quando pedi forças".
E isso nos prova duas coisas: a primeira é que nós, e quando digo "nós" estou me referindo ao ser humano, realmente não sabemos o que queremos; e, segundo, somos nós, novamente esse "nós" com o mesmo sentido de generalidade, que moldamos uma imagem negativa de Deus, uma imagem de um Deus que não se importa com seus filhos.  
Quanto à primeira assertiva, de que nós não sabemos o que queremos, fica claro com o fato de que pensamos querer ser livres em nossas escolhas, mas no momento em que agimos erradamente demonstramos nossa vontade de querer ser impedidos de pecar.
Queremos escolher entre fazer o bem ou o mal, seguir pelo caminho de Deus ou do mundo, aproveitar os prazeres da carne ou fortalecer o espírito, mas mesmo querendo essa liberdade, e todos sabemos que é da natureza humana valorizar a liberdade como um dos bens que nos é mais estimado, pois homem nenhum gosta de ser feito escravo das vontades alheias, mas, ainda assim, nós a queremos apenas antes de pecar, pois, após, parece que mudamos nosso pensamento, desviando o nosso desejo pelo livre-arbítrio para um desejo de ser controlado para praticar apenas o bem.
É o princípio da conveniência, que faz o nosso querer rodar num círculo vicioso. Fazemos e pensamos de acordo com o que nos é mais conveniente, ora queremos ser livres, ora não queremos. E nada mais conveniente do que querer ter a liberdade de errar e depois culpar a Deus pelos erros. "Por que não me fizeste perfeito, Senhor?" ou "Por que não me impediste, Pai?".
A segunda assertiva também é clara. Ora, todos nós sabemosque Deus é perfeito, que Ele nunca erra, e não temos dúvidas também que Ele nos ama, pois nos enviou seu único Filho, sofrendo humilhações em nossas mãos, para que nós pudéssemos ser salvos. Mas mesmo sabendo da perfeição de Deus e do quanto Ele nos ama, ainda assim, é deveras comum ouvirmos pessoas questionando a bondade de Deus. "Deus não é bom, porque se fosse, não existiria sofrimento no mundo" ou "Deus não se importa comigo, porque, mesmo podendo fazer algo, Ele me deixa sofrer".
Deus é a própria definição de Perfeição e Bondade potencializadas pelo infinito, não haveria como sequer cogitarmos desses questionamentos, mas, mesmo assim, é tão comum escutá-los.
Isso porque, ao colocarmos a culpa em Deus, moldamos uma imagem Dele de imperfeição. Não estou dizendo que ao colocarmos a culpa em Deus Ele se torne imperfeito. Não, pelo contrário, Deus é o que é e, independente do que façamos ou do que pensemos Dele, Ele continua sendo o que sempre foi. Perfeito e Bondoso. O que estas indagações fazem é distorcer o que pensamos, nos fazendo enxergar imperfeições onde só existe Perfeição, desdenha onde só existe Amor.
Devemos parar de responsabilizar Deus pelos nossos erros e começar a assumir nossos próprios atos, por mais errados que estes tenham sido.
Na maior parte das vezes colocamos a culpa Nele pelo simples fato de que, ao invés de agirmos, ficamos sentados esperando que o Senhor faça tudo por nós, e também erramos nisso.
Deus tem todo o Poder para atuar em nossas vidas, para nos fazer escravos de suas vontades, para nos obrigar que façamos tão-somente aquilo que for do desígnio Dele, mas, não, o Senhor, por motivos que me são desconhecidos, mas agindo com perfeição em sua decisão, optou por nos conceder o dom da liberdade, do livre-arbítrio.
E aqui chamo a sua atenção. Não é por sermos livres que devemos agir conforme as nossas vontades. Não. Devemos escolher os caminhos de Deus, conforme as vontades Dele, entregar nossas vidas a Ele para que, então, Ele possa fazer maravilhas em nossas vidas, pois, como pessoas livres, escolhemos voltar ao Pai.
 

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A chave da Felicidade

A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna. O oposto da felicidade é a tristeza. Em linguagem comum, quando se diz "estou feliz", está-se a utilizar o primeiro significado — o de emoção. Enquanto que se se diz "sou feliz", se está a utilizar o significado de bem-estar. [Wikipedia]


Tá, ficou meio abstrato demais. Numa pesquisa rápida pelo MSN, perguntei, o que era felicidade para algumas pessoas, e repasso aqui algumas das respostas mais, hm, interessantes:

Diz o Kalano, que é estar ao lado da pessoa que vc gosta; não ter medo do ridiculo (: foi a resposta da Fran. Já a Kamila foi mais ampla, felicidade é viver intensamente cada momento da vida *-*

Todo mundo, quando se pergunta o que é felicidade, pensa no que nos falta. Quando alguém nos pergunta O que é felicidade?, a primeira coisa que nos vem à mente, na verdade é O me que falta para ser feliz?

Isso é típico de nós, como já foi dito e repetido, tendemos a olhar sempre a metade vazia do copo. Esquecemos o que temos de bom - as pequenas coisas que ganhamos, e que conquistamos durante o dia, para pensar naquilo que ainda não temos, ou que nunca vamos ter.

Complementando o final do post anterior, O mundo será um lugar melhor quando os adolescentes não forem tão sós, nem tão tristes.

Termino com as palavras do John:

Felicidade é um estado pleno e constante, o qual uma pessoa pode alcançar dentro de si mesma através da conexão com as forças que regem o Universo, pela harmonia, ordem, prosperidade, e principalmente, sua unidade com Deus, que abre em sua consciência a luz para a realização do Plano Divino.


E você? Você é feliz? Ou ainda procura a chave da sua felicidade?

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Solidão

O texto a seguir é uma crônica de Moacyr Scliar, faz parte do livro "Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar"

"Baseando-se numa reportagem da revista Nova Escola, perguntou aos alunos o que era, para eles, a solidão.

Solidão é vir à aula na sexta-feira, diz Rodrigo, para quem todos os fins de semana são prolongados. Sentir-se sozinho num túnel sem aquela luzinha no final, diz Giovani, a melhor descrição do estado depressivo que eu já vi. Vitor Hugo dá à sua resposta uma dimensão social: para ele, solidão é ver que a fome e a miséria estão tomando conta do nosso país.
[...]
Há depoimentos comoventes. Solidão, diz Tatiane, é deitar na cama e beijar o travesseiro, ou, no plano familiar, sentar à mesa e ver um único prato. Solidão, diz a Patrícia, é saber que mais dia, menos dia, meus pais vão se separar. É ter um pai que não liga a mínima para você, diz Mariana. Acordar e não ter a quem dizer bom-dia, acrescenta Odete.

Solidão é triste em qualquer idade. Mas na adolescência parece ser pior. O mundo será melhor quando os adolescentes não mais se sentirem sós."


E você, o que acha que é solidão/o que te faz sentir sozinho? E quanto à última frase do autor, tem a solidão tanto peso assim na vida dos adolescentes?

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O que o mundo precisa

Esse é o título de uma música do Casting Crowns, em inglês "What the World Needs"
Abaixo segue o vídeo com legendas em PT-BR


O que eu achei interessante de falar aqui hoje é um trecho da música, especificamente esse aqui:

"People aren't confused by the Gospel
[As pessoas não são confundidos pelo Evangelho]
They are confused by us
[São confundidas por nós]
Jesus is the only way to God
[Jesus é o único caminho à Deus]
But we are not the only way to Jesus
[Mas nós não somos o único caminho à Jesus]
This world doesn't need my tie, my hoodie,
[Este mundo não precisa do meu vínculo, da minha proteção,]
My denomination or my translation of the Bible
[Minha denominação ou minha vesão da Bíblia]
They just need Jesus
[Precisa apenas de Jesus]"


Quem crer e for batizado será salvo

Marcos 16:16



Todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito

I Coríntios 12:13


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Num piscar de olhos

Faz alguns meses já - na verdade anos. Eu sorri, deixei que aquele sentimento me levasse, me inquietasse. Se estranhou, ou se já acostumou com isso, não demonstrou - não saía o sorriso daquele rosto lindo, como se fosse imaculado, de tão perfeito. Foi um flerte curto, porém tudo fora dito com uma mínima troca de olhares, e eu decidi: é isso que eu quero pra minha vida, morrer ao seu lado.

Depois disso, tudo correu rápido demais: disse todos os desejos do meu coração, meus anseios, minhas dúvidas, e meus planos ao seu lado. Fui recebido com um sorriso compreensivo, de novo aquela aura de perfeição me envolvia. E, sem mais nem menos, me pediu. Foi como se o tempo parasse: eu podia sentir a ansiedade da minha alma acelerando o compasso do meu coração. Aquele momento que eu tanto esperava, que tantas pessoas morrem sem saber como é bom, como é lindo e perfeito.

Naquele instante, duas coisas, talvez opostas, talvez complementares aconteceram: enquanto eu não conseguia conter o riso, uma lágrima escorria pelo meu rosto. E esse riso incontrolável, essa alegria que não cabia em mim, transformou essa lágrima num pranto, que queimava meu rosto. Então, me abraçou, e me deu um beijo.
Durante esse beijo, o riso se aquietou, as lágrimas cessaram. E, enquanto eu vivia aquele momento, entendi o significado de uma das palavras mais enigmáticas do nosso vocabulário: plenitude.



#Jesus, meu amor maior




PS; uma singela homenagem à Quareesma, pelo seu estilo intrigante de escrita;



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